Monday, February 16, 2009

DA ORAÇÃO À ACÇÃO I

O BUROCRATA NACIONAL
“Não é a falta de boas ideias que enfraquece a capacidade de uma nação de desenvolver e implementar políticas públicas coerentes, mas sim a sua incapacidade de fazer com que as coisas sejam feitas.”
Steve Miller
O burocrata cabo-verdiano, sempre muito sério e formal, corta cerce qualquer tentativa de inovação, ainda que proposta adentro dos cânones estreitos do Estatuto do Funcionalismo, usando a velha tesoura de sempre: E NÃO É EXACTAMENTE ISSO QUE REZAM OS NOSSOS DIPLOMAS? NÃO É ASSIM QUE ESTÁ NO NOSSO PLANO?
O que os nossos burocratas não entendem é que enquanto nós rezamos, os outros, aqueles que marcham à nossa frente, FAZEM… acontecer. Os nossos estatutos, as nossas normas, os nossos regulamentos, os nossos planos, podem rezar maravilhas. Mas tais maravilhas a gente encontra em quase todos os estatutos e planos. O que verdadeiramente faz a diferença, não é o que rezam, mas a honestidade de propósito, a vontade absolutamente resoluta, enfim, a determinação de fazer as coisas acontecerem conforme o planeado. Os planos, os programas e os projectos à japonesa, por exemplo, podem não ser novidade no papel, mas fazem as coisas acontecerem, na prática - diz Júlio Lobos. Eis o sorriso da Mona Lisa! E é o único ponto que interessa. Por isso o Japão é… o JAPÃO.
O que distingue a «Mona Lisa» de Leonardo da Vinci, de um outro quadro bem pintado, retratando uma matrona gorduchinha?! É isso aí, adivinhou. É o sorriso enigmático de Mona Lisa que distingue o quadro de qualquer outro. É esse algo mais, que distingue o trabalho de um génio do de um bicho-careta qualquer, que faz a diferença.

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