“A prática não é o que se faz quando se é bom. É o que fazemos para nos tornarmos bons.”
Malcom Gladwell
Em team que ganha não se mexe? Isso pode ter sido válido aí há umas décadas atrás. Hoje, em tempos de profundas mudanças de paradigmas, a verdade é outra. Há que preparar o team para novos e maiores desafios; há que adaptar o team para o clima onde se vai jogar a segunda mão da eliminatória; há que adequar o team para enfrentar o desconhecido. Experimente-se ganhar a Taça de Portugal com um «onze» da segundona e levar o mesmo «onze» para defrontar o Liverpool na Taça UEFA; experimente-se levar o mesmo team, porque goleou o Estrela da Amadora, para ir defrontar o Manchester (o City ou o United, não importa); avance-se pela Champions League com o team que ficou em segundo lugar na Superliga portuguesa, sem mudanças, porque o team ganha, para enfrentar os gigantes de Milão (o Inter ou o AC, não interessa). Vá lá, quem dá o primeiro passo? Tretas. Pode-se até experimentar; pode-se até ter a coragem de avançar. O diabo são as cabazadas que se teria que arrecadar. O nosso team, o nosso jogo, precisavam ser o nec plus ultra do futebol, ter a perfeição absoluta, para que nos atrevêssemos a utilizá-lo, SEM MUDANÇAS e COM SUCESSO, para enfrentar uma equipa inglesa ou uma equipa italiana, indiferentemente. Mesmo isso, apenas em tese. Que, perante a Teoria do Caos, tudo pode baquear. Mormente em desporto de alta competição ou na luta pelo desenvolvimento.
Com uma tal filosofia («em team que ganha não se mexe») como conciliar Reforma com a atitude dos nossos burocratas, traduzida no célebre pronto-a-servir «se todo o mundo se organiza assim, porque haveríamos de querer mudar»? Como discutir uma questão séria, buscar consensos, levando debaixo do braço um arsenal de ideias preconcebidas? Como dar o salto, todos juntos, se uns tantos só saltam se houver garantia que vão aterrar em um lugar como o «tchon di Holanda», o tal que é pavimentado com esponja? E as reformas serviriam de alguma coisa se as fizéssemos apenas depois de darmos com os burros na água?
Tenho por mim que é fundamental que a gente comece a raciocinar indutivamente e a agir proactivamente. Não acelerar apenas porque um «possante» nos deixou para trás, enredados em um redemoinho de pó; ou mudar de rumo apenas quando vemos um muro se aproximando de nós a uma velocidade vertiginosa. Por vezes, as mais das vezes, é bem avisado acelerar e/ou mudar de rumo, ainda que circulando numa estrada em que, aparentemente, circulamos sozinhos; mesmo que numa soalheira tarde de Junho; apesar de tudo parecer um mar de rosas. Com o firme propósito de continuarmos… à frente; sem a ameaça de uma castrante nuvem de pó, ou de um muro que surge, de repente, do nada, para nos travar a caminhada. É isso a proactividade. É essa a prática dos vencedores. É isso que garante um «tchon di Holanda» no futuro.
E são as mudanças de paradigmas do nosso tempo - as tais que obrigam a que se mexa ATÉ em team que ganha, para que se fique acima da linha de água - que justificam a necessidade de intervenções proactivas nas organizações. Com o escopo de as preparar para enfrentar os desafios, do presente e do futuro, com hipóteses de vencer (ou pelo menos de não soçobrar).
Com uma tal filosofia («em team que ganha não se mexe») como conciliar Reforma com a atitude dos nossos burocratas, traduzida no célebre pronto-a-servir «se todo o mundo se organiza assim, porque haveríamos de querer mudar»? Como discutir uma questão séria, buscar consensos, levando debaixo do braço um arsenal de ideias preconcebidas? Como dar o salto, todos juntos, se uns tantos só saltam se houver garantia que vão aterrar em um lugar como o «tchon di Holanda», o tal que é pavimentado com esponja? E as reformas serviriam de alguma coisa se as fizéssemos apenas depois de darmos com os burros na água?
Tenho por mim que é fundamental que a gente comece a raciocinar indutivamente e a agir proactivamente. Não acelerar apenas porque um «possante» nos deixou para trás, enredados em um redemoinho de pó; ou mudar de rumo apenas quando vemos um muro se aproximando de nós a uma velocidade vertiginosa. Por vezes, as mais das vezes, é bem avisado acelerar e/ou mudar de rumo, ainda que circulando numa estrada em que, aparentemente, circulamos sozinhos; mesmo que numa soalheira tarde de Junho; apesar de tudo parecer um mar de rosas. Com o firme propósito de continuarmos… à frente; sem a ameaça de uma castrante nuvem de pó, ou de um muro que surge, de repente, do nada, para nos travar a caminhada. É isso a proactividade. É essa a prática dos vencedores. É isso que garante um «tchon di Holanda» no futuro.
E são as mudanças de paradigmas do nosso tempo - as tais que obrigam a que se mexa ATÉ em team que ganha, para que se fique acima da linha de água - que justificam a necessidade de intervenções proactivas nas organizações. Com o escopo de as preparar para enfrentar os desafios, do presente e do futuro, com hipóteses de vencer (ou pelo menos de não soçobrar).
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