Elbert Hubbard constatou que existe algo muito mais escasso, fino e raro do que o talento. Diz ele ser isso o talento para reconhecer os talentosos. Modéstia à parte, acho que tenho esse talento.
É que não me passam ao lado o talento de um Crisanto Barros, de um César Schofield, de um Jacinto Santos, de um Jorge Carlos Fonseca, de um Orlando Borja.
Esse meu dom poderá estar facilitado pela ausência de preconceitos. Não deixo de reconhecer o talento de um fulano por não gostar dele, por não concordar com ele, por ser meu adversário em uma qualquer pendenga. Então, quando o fulano é boa praça...
Mas, hoje e agora, quero mandar uma saudação especial ao homem que mantém o blogue BIANDA, de seu nome César Schofield. Não pelo blogue. Não pela sua arte. Não pela defesa coerentte que faz da Cultura. Não pelo seu profissionalismo. Não pelo seu universalismo. Não pela sua caboverdianidade. Não, agora. Podia ser por tudo isso e mais alguma coisa (admiro o desassombro das suas crónicas). Mas vai um grande abraço por ter mandado uns lúpmens para AQUELA PARTE.
Entrou na cabeça de muitos bípedes que podem controlar o pensamento das pessoas. Você reflecte, resolve registar no seu blogue e aí vem um fulano que há décadas não pensa em coisa nenhuma e resolve impor-te restrições, condicionar teu verbo, regular tua liberdade de expressão. Não sou de palavrões (TAMBÉM), mas ocorre plagiar aqui Seu Jorge (magnífico artista carioca) e dizer, alto e bom som: PUTA QUE PARIU, ISTO NÃO VAI NADA BEM!
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