Tuesday, March 8, 2011

UMA EQUAÇÃO VISIONÁRIA POR UMA PRAIA MELHOR

Outro dia assisti a uma reportagem sobre o Fórum dos Professores Católicos de Cabo Verde; hoje (Domingo), na Eucaristia transmitida pelo canal TVI de televisão, vi a grande força que é a JMV – Jovens Marianos e Vicentinos. Na altura e então fiquei pensando com os meus botões: e se em vez da Associação de Professores Católicos tivéssemos uma ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROFESSORES CRISTÃOS? E se para além da associação de professores tivéssemos, também, ASSOCIAÇÕES DE JOVENS CRISTÃOS? Juventude Agrária Cristã (JAC); Juventude Estudantil Cristã (JEC); Juventude Operária Cristã (JOC); Juventude Universitária Cristã (JUC); para só falar da minha família filosófica. Porque seriam bem-vindas associações de jovens unidos por outros credos, outras convicções filosóficas ou quaisquer outros “cimentos” positivos.
A proposta é trabalhar as amálgamas de adolescentes e jovens e conferir-lhes o espírito de grupo; é insuflar-lhes a dinâmica própria de grupos em que, segundo Kurt Lewin, dois mais dois é maior (muito maior) do que 4 (2+2>4). Sugeriria um eventual G8 que apostaria numa visionária equação social, envolvendo o Governo Central, o Governo Local, a Igreja Católica, a Igreja do Nazareno, a Federação dos Professores Cristãos e o Sector Privado, de um lado; e as comunidades, as Famílias, os adolescentes e os jovens (Agrários, Estudantes, Operários e Universitários), do outro. Estou idealizando uma situação em que o Governo Nacional assume a Igreja como parceira natural, dotada de enorme know-how, e a quem poderá confiar a implementação de um largo leque de políticas sociais; em que o Governo Local se alia às Igrejas na realização da sua política social; em que os Bispos D. Arlindo e D. Ildo permitem a deslocalização, temporária, do Padre António Ferreira (IMA, para os amigos) e o Superintendente David Araújo liberte o Reverendo Adérito Ferreira, para reforçarem a equipa de jovens sacerdotes, pastores e professores cristãos da Cidade da Praia, de modo a assumirem uma missão bem específica junto das comunidades, das famílias e dos adolescentes e jovens da Cidade; e em que o Sector Privado (vai aqui um apelo muito especial ao meu amigo Carlos Tavares MOREIRA DE ALMEIDA, ilustríssimo Administrador da Adega, SA) assume sua responsabilidade social e, em vez de esboroar os fundos que destina a ajudas aos mais desfavorecidos, concentra recursos em uma Fundação virada para intervenções sociais planeadas e geridas ao pormenor, com a máxima transparência e com enormes hipóteses de sucesso.
Uma intervenção do tipo ajudaria as comunidades carentes, as famílias com problemas, os adolescentes e jovens sem Norte, sem contar que ajudaria a prevenir situações bem mais complicadas do que aquelas que vivenciamos hoje.
E prevenir, ladies and gentlemen, sempre foi melhor e, sobretudo, mais barato, do que remediar.

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