“O bom senso é o que há de mais bem distribuído no mundo, pois cada um pensa estar bem provido dele.” RENÉ DESCARTES
O que é um bom negócio nos tempos que correm?
Ter um bom negócio, em qualquer tempo, é ter monopólio exclusivo de produção, importação e distribuição de um bem essencial - ou de um bem de que todo mundo (ou muita gente) precisa ou não pode passar sem - com dispensa de cumprimento das obrigações fiscais.
Por exemplo, ter o monopólio da produção, importação e distribuição de tabaco manipulado em cigarros, mesmo havendo obrigações fiscais a cumprir é um excelente negócio. Outro exemplo elucidativo, seria a detenção de monopólio de importação, produção e distribuição de cigarros + bebidas alcoólicas, ainda que se tenha de pagar impostos sobre os lucros. O monopólio de produção, importação e distribuição de géneros de primeira necessidade (seja o que for que isso signifique) é outro grande exemplo de bom negócio. O monopólio da produção, condução e distribuição de água e energia eléctrica é outro negócio da China, se tivermos presente que ninguém pode passar sem estes bens essencialíssimos e que caso alguém se esqueça de pagar, há um remédio santo para a amnésia selectiva – corte do fornecimento.
No fundo, bom negócio significa ter um produto que todo mundo (ou muita gente) precisa; não ter concorrência de ninguém; poder ditar os preços; ter obrigações fiscais mínimas ou passíveis de ser repercutidas ao consumidor.
Nesta ordem de ideias seriam bons negócios:
1. A EMPA, nos tempos do monopólio de importação e distribuição de bens essenciais;
2. A SCT, enquanto durar a Convenção de estabelecimento que lhe outorga monopólio exclusivo na importação, produção e distribuição de cigarros;
3. A ELECTRA, enquanto perdurar o controlo absoluto sobre o mercado de água a granel e energia eléctrica;
4. A TRANSCOR, dos tempos do monopólio do mercado de transportes colectivos urbanos de passageiros;
5. Os voos domésticos dos TACV, com monopólio absoluto do mercado interno de transporte aéreo e liberdade para praticar preços de mercado;
6. A CVTELECOM, a SITA, blá, blá, blá, etc., etc. .
Haverá mais exemplos? Talvez. Mas creio que estes chegam. A questão é saber onde e como estão agora estes provedores de bens e serviços em condições que até o diabo gostaria de ter.
A EMPA foi liquidada em 2001/2002 – tendo perdido o monopólio, não conseguiu se encaixar no novo quadro concorrencial, perdeu o Norte e aconteceu a derrocada.
A SCT parece estar bem e recomendar-se. Esteve melhor sob a gestão de Jorge Benchimol, mas aguenta-se bem. A curiosidade é ver como se aguentará em regime concorrencial, quando expirar o prazo de validade da Convenção de Estabelecimento assinado com o Estado de Cabo Verde. Garantindo a qualidade dos produtos que fornece e mantendo uma boa gestão, sobreviverá.
A ELECTRA está de rastos, apesar do monopólio e apesar de comercializar bens que todo o mundo precisa e que ninguém pode passar sem. Explicação: para além daquelas que o cidadão comum não consegue imaginar, haverá as clássicas INEFICIÊNCIAS (perdas nas redes de água e de energia para lá do razoável); a MÁ GESTÃO do dossier dívidas dos consumidores; a PÉSSIMA GESTÃO das questões laborais; a inexistência de uma LIDERANÇA efectiva; a manifesta incompetência na gestão do dossier FURTO DE ENERGIA ELÉCTRICA; a EXPLORAÇÃO DA BOA FÉ dos clientes; a tremenda FALTA DE RESPEITO para com os clientes; a cínica AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL; enfim, uma gestão que não dignifica ninguém.
A TRANSCOR desapareceu ainda antes de surgir a concorrência. Teve que ser encerrada. A qualidade da gestão deve ter deixado muito a desejar.
Os voos domésticos dos TACV não deram o que tinham a dar, mercê dos preços sociais utilizados na comercialização dos bilhetes. Sem uma rede confiável de transportes marítimos de passageiros inter-ilhas, sobrou para os TACV: teve que garantir as ligações com preços subsidiados. Caindo os subsídios e tendo uma gestão irresponsável em matéria de gestão de efectivos, a empresa quase sucumbiu (ou terá já sucumbido?) à superpopulação do seu quadro de pessoal e a decisões questionáveis.
A CVTELECOM parece que está melhor agora que labora em um ambiente concorrencial. Consequência de uma boa gestão, certamente. O mesmo se dirá da SITA.
Os ETCÉTERAS ou estarão bem, como a SITA e a CVTELECOM; ou estão pelas ruas da amargura, como a ELECTRA; ou fecharam já as portas como a TRANSCOR e a EMPA. A SCT ficará bem se continuara a apostar numa boa gestão.
Depois deste pequeno sobrevoo pelos negócios que tinham tudo para ser bons e se confirmaram mesmo bons, empresas que falharam, pura e simplesmente, e negócios que podem melhorar se a gestão for mais ousada, que conclusões tirar? Em meu entender, ficou claro que, para além das condições intrínsecas do negócio, é preciso haver uma BOA GESTÃO. Nem os monopólios resistem à MÁ GESTÃO.
E isso conduz-nos ao segundo termo do paradoxo BOM NEGÓCIO/MAU INVESTIMENTO. A CVTELECOM, a SITA, a SCT, o INPS, a SHELL, a ENAPOR e outros que tais são bons negócios e bons investimentos. Recomendam-se. A ELECTRA, os TACV e outros como esses são bons negócios, mas péssimos investimentos.
O que muda de um grupo para o outro? RESULTADOS. Resultados potenciados por boa gestão. Não hesitaria em investir as minhas poupanças na CVT, na SITA, na SCT ou na SHELL; não investiria um ceitil meu que fosse na ELECTRA ou nos TACV. Pelo menos enquanto as coisas forem geridas como se sabe.
Então, porque cargas de água haveria o INPS, de todos nós, de investir na ELECTRA? O INPS, habitualmente, até investe bem. Vejam-se os investimentos feitos na CVTELECOM e na CAIXA ECONÓMICA. Porque será que, agora, o pessoal resolve dar uma «calaca» tamanho XXXL? Desorientação? Necessidade do Governo socorrer a ELECTRA sem afectar o equilíbrio da contabilidade social? Brio de quem não sabe o que fazer com o dinheiro?
Aceito que alguém que tenha excesso de liquidez, e não saiba o que fazer com o dinheiro, tenha manifestações suicidas de brio. À condição de se tratar de dinheiros próprios. A questão é que os dinheiros do INPS não pertencem aos decisores, sejam eles o Conselho de Administração do Instituto, a Ministra das Finanças, a Ministra da Economia, o Ministro da Saúde, o Primeiro-ministro ou o próprio colectivo do Governo da República. Os dinheiros do INPS pertencem aos trabalhadores cabo-verdianos.
A cada mês, o trabalhador confia ao INPS 8% do seu ordenado bruto e o seu empregador 15%; portanto, a cada ano, o colectivo dos trabalhadores cabo-verdianos confia ao INPS 8% dos ordenados auferidos durante o referido período e os patrões entregam ao mesmo organismo 15% do total dos ordenados pagos no ano de referência.
Cada bom investimento do INPS - na CVT, na CECV, etc. – é o dinheiro dos trabalhadores cabo-verdianos abrindo chances de crescer e, quiçá, multiplicar-se; cada mau investimento do INPS – na ELECTRA, nos TACV, etc. – é uma grande possibilidade do trabalhador ver seu dinheiro se derretendo nas fornalhas dessas empresas, qual consumidôr di nhâ Bedja fiticêra.
De lembrar, ainda, que os salários e demais regalias, percebidos pelos administradores, e demais pessoal, do INPS, são suportados pelo dinheiro dos trabalhadores.
E chega! A decisão de aplicação do dinheiro de todos os trabalhadores de um país não pode ficar por conta de um Conselho de Administração, onde, inexplicavelmente, não pontificam nem os SINDICATOS, nem as CÂMARAS DO COMÉRCIO, INDÚSTRIA, AGRICULTURA E SERVIÇOS, enquanto representantes dos alimentadores dos cofres do Instituto.
Quem cala consente. Ficar calado, quando o investimento é bom e multiplicador, é uma coisa; coisa muito diferente, seria ficar calado diante da iminência de um mau passo: a entrada do INPS (de todos nós) como accionista da ELECTRA.
Diante dos sinais tenebrosos que soam por todo o lado; perante a ameaça de comprometimento da velhice de muito boa gente; ciente aos alertas que vêm de todos os quadrantes; necessário se torna que todos juntemos as nossas vozes à dos demais trabalhadores cabo-verdianos e apelar em uníssono:
- ALTO AÍ. É PRECISO OUVIR OS TRABALHADORES, OS DONOS DO NEGÓCIO, E DECIDIR EM CONFORMIDADE COM O QUE DECIDIREM.
Os Conselhos de Administração não devem, não podem, ter mais força de que os accionistas; toda e qualquer actuação do CA que exorbite do mandato natural ou que não encontre eco nos accionistas configura um golpe de força, que pode, e deve, ser punido com a rescisão dos contratos dos titulares.
É chegada a hora da verdadeira CONCERTAÇÃO SOCIAL: SINDICATOS E PATRONATO DE TODO O CABO VERDE, UNI-VOS. E briguem para que, de agora em diante, tenham representantes vossos nos órgãos sociais do INPS.
O que é um bom negócio nos tempos que correm?
Ter um bom negócio, em qualquer tempo, é ter monopólio exclusivo de produção, importação e distribuição de um bem essencial - ou de um bem de que todo mundo (ou muita gente) precisa ou não pode passar sem - com dispensa de cumprimento das obrigações fiscais.
Por exemplo, ter o monopólio da produção, importação e distribuição de tabaco manipulado em cigarros, mesmo havendo obrigações fiscais a cumprir é um excelente negócio. Outro exemplo elucidativo, seria a detenção de monopólio de importação, produção e distribuição de cigarros + bebidas alcoólicas, ainda que se tenha de pagar impostos sobre os lucros. O monopólio de produção, importação e distribuição de géneros de primeira necessidade (seja o que for que isso signifique) é outro grande exemplo de bom negócio. O monopólio da produção, condução e distribuição de água e energia eléctrica é outro negócio da China, se tivermos presente que ninguém pode passar sem estes bens essencialíssimos e que caso alguém se esqueça de pagar, há um remédio santo para a amnésia selectiva – corte do fornecimento.
No fundo, bom negócio significa ter um produto que todo mundo (ou muita gente) precisa; não ter concorrência de ninguém; poder ditar os preços; ter obrigações fiscais mínimas ou passíveis de ser repercutidas ao consumidor.
Nesta ordem de ideias seriam bons negócios:
1. A EMPA, nos tempos do monopólio de importação e distribuição de bens essenciais;
2. A SCT, enquanto durar a Convenção de estabelecimento que lhe outorga monopólio exclusivo na importação, produção e distribuição de cigarros;
3. A ELECTRA, enquanto perdurar o controlo absoluto sobre o mercado de água a granel e energia eléctrica;
4. A TRANSCOR, dos tempos do monopólio do mercado de transportes colectivos urbanos de passageiros;
5. Os voos domésticos dos TACV, com monopólio absoluto do mercado interno de transporte aéreo e liberdade para praticar preços de mercado;
6. A CVTELECOM, a SITA, blá, blá, blá, etc., etc. .
Haverá mais exemplos? Talvez. Mas creio que estes chegam. A questão é saber onde e como estão agora estes provedores de bens e serviços em condições que até o diabo gostaria de ter.
A EMPA foi liquidada em 2001/2002 – tendo perdido o monopólio, não conseguiu se encaixar no novo quadro concorrencial, perdeu o Norte e aconteceu a derrocada.
A SCT parece estar bem e recomendar-se. Esteve melhor sob a gestão de Jorge Benchimol, mas aguenta-se bem. A curiosidade é ver como se aguentará em regime concorrencial, quando expirar o prazo de validade da Convenção de Estabelecimento assinado com o Estado de Cabo Verde. Garantindo a qualidade dos produtos que fornece e mantendo uma boa gestão, sobreviverá.
A ELECTRA está de rastos, apesar do monopólio e apesar de comercializar bens que todo o mundo precisa e que ninguém pode passar sem. Explicação: para além daquelas que o cidadão comum não consegue imaginar, haverá as clássicas INEFICIÊNCIAS (perdas nas redes de água e de energia para lá do razoável); a MÁ GESTÃO do dossier dívidas dos consumidores; a PÉSSIMA GESTÃO das questões laborais; a inexistência de uma LIDERANÇA efectiva; a manifesta incompetência na gestão do dossier FURTO DE ENERGIA ELÉCTRICA; a EXPLORAÇÃO DA BOA FÉ dos clientes; a tremenda FALTA DE RESPEITO para com os clientes; a cínica AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL; enfim, uma gestão que não dignifica ninguém.
A TRANSCOR desapareceu ainda antes de surgir a concorrência. Teve que ser encerrada. A qualidade da gestão deve ter deixado muito a desejar.
Os voos domésticos dos TACV não deram o que tinham a dar, mercê dos preços sociais utilizados na comercialização dos bilhetes. Sem uma rede confiável de transportes marítimos de passageiros inter-ilhas, sobrou para os TACV: teve que garantir as ligações com preços subsidiados. Caindo os subsídios e tendo uma gestão irresponsável em matéria de gestão de efectivos, a empresa quase sucumbiu (ou terá já sucumbido?) à superpopulação do seu quadro de pessoal e a decisões questionáveis.
A CVTELECOM parece que está melhor agora que labora em um ambiente concorrencial. Consequência de uma boa gestão, certamente. O mesmo se dirá da SITA.
Os ETCÉTERAS ou estarão bem, como a SITA e a CVTELECOM; ou estão pelas ruas da amargura, como a ELECTRA; ou fecharam já as portas como a TRANSCOR e a EMPA. A SCT ficará bem se continuara a apostar numa boa gestão.
Depois deste pequeno sobrevoo pelos negócios que tinham tudo para ser bons e se confirmaram mesmo bons, empresas que falharam, pura e simplesmente, e negócios que podem melhorar se a gestão for mais ousada, que conclusões tirar? Em meu entender, ficou claro que, para além das condições intrínsecas do negócio, é preciso haver uma BOA GESTÃO. Nem os monopólios resistem à MÁ GESTÃO.
E isso conduz-nos ao segundo termo do paradoxo BOM NEGÓCIO/MAU INVESTIMENTO. A CVTELECOM, a SITA, a SCT, o INPS, a SHELL, a ENAPOR e outros que tais são bons negócios e bons investimentos. Recomendam-se. A ELECTRA, os TACV e outros como esses são bons negócios, mas péssimos investimentos.
O que muda de um grupo para o outro? RESULTADOS. Resultados potenciados por boa gestão. Não hesitaria em investir as minhas poupanças na CVT, na SITA, na SCT ou na SHELL; não investiria um ceitil meu que fosse na ELECTRA ou nos TACV. Pelo menos enquanto as coisas forem geridas como se sabe.
Então, porque cargas de água haveria o INPS, de todos nós, de investir na ELECTRA? O INPS, habitualmente, até investe bem. Vejam-se os investimentos feitos na CVTELECOM e na CAIXA ECONÓMICA. Porque será que, agora, o pessoal resolve dar uma «calaca» tamanho XXXL? Desorientação? Necessidade do Governo socorrer a ELECTRA sem afectar o equilíbrio da contabilidade social? Brio de quem não sabe o que fazer com o dinheiro?
Aceito que alguém que tenha excesso de liquidez, e não saiba o que fazer com o dinheiro, tenha manifestações suicidas de brio. À condição de se tratar de dinheiros próprios. A questão é que os dinheiros do INPS não pertencem aos decisores, sejam eles o Conselho de Administração do Instituto, a Ministra das Finanças, a Ministra da Economia, o Ministro da Saúde, o Primeiro-ministro ou o próprio colectivo do Governo da República. Os dinheiros do INPS pertencem aos trabalhadores cabo-verdianos.
A cada mês, o trabalhador confia ao INPS 8% do seu ordenado bruto e o seu empregador 15%; portanto, a cada ano, o colectivo dos trabalhadores cabo-verdianos confia ao INPS 8% dos ordenados auferidos durante o referido período e os patrões entregam ao mesmo organismo 15% do total dos ordenados pagos no ano de referência.
Cada bom investimento do INPS - na CVT, na CECV, etc. – é o dinheiro dos trabalhadores cabo-verdianos abrindo chances de crescer e, quiçá, multiplicar-se; cada mau investimento do INPS – na ELECTRA, nos TACV, etc. – é uma grande possibilidade do trabalhador ver seu dinheiro se derretendo nas fornalhas dessas empresas, qual consumidôr di nhâ Bedja fiticêra.
De lembrar, ainda, que os salários e demais regalias, percebidos pelos administradores, e demais pessoal, do INPS, são suportados pelo dinheiro dos trabalhadores.
E chega! A decisão de aplicação do dinheiro de todos os trabalhadores de um país não pode ficar por conta de um Conselho de Administração, onde, inexplicavelmente, não pontificam nem os SINDICATOS, nem as CÂMARAS DO COMÉRCIO, INDÚSTRIA, AGRICULTURA E SERVIÇOS, enquanto representantes dos alimentadores dos cofres do Instituto.
Quem cala consente. Ficar calado, quando o investimento é bom e multiplicador, é uma coisa; coisa muito diferente, seria ficar calado diante da iminência de um mau passo: a entrada do INPS (de todos nós) como accionista da ELECTRA.
Diante dos sinais tenebrosos que soam por todo o lado; perante a ameaça de comprometimento da velhice de muito boa gente; ciente aos alertas que vêm de todos os quadrantes; necessário se torna que todos juntemos as nossas vozes à dos demais trabalhadores cabo-verdianos e apelar em uníssono:
- ALTO AÍ. É PRECISO OUVIR OS TRABALHADORES, OS DONOS DO NEGÓCIO, E DECIDIR EM CONFORMIDADE COM O QUE DECIDIREM.
Os Conselhos de Administração não devem, não podem, ter mais força de que os accionistas; toda e qualquer actuação do CA que exorbite do mandato natural ou que não encontre eco nos accionistas configura um golpe de força, que pode, e deve, ser punido com a rescisão dos contratos dos titulares.
É chegada a hora da verdadeira CONCERTAÇÃO SOCIAL: SINDICATOS E PATRONATO DE TODO O CABO VERDE, UNI-VOS. E briguem para que, de agora em diante, tenham representantes vossos nos órgãos sociais do INPS.
1 comment:
Tudo é feito no mais completo amadorismo em Cabo Verde. Por isso, o falhanço é garantido. Não é?
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